Inteligência emocional e liderança: qual a relação entre eles

Cada vez menos, os gestores podem apostar que, ao traçar um plano, tudo sairá como esperado. A gestão sofre com mudanças e incertezas o tempo todo. E, para fazer a equipe alcançar a alta performance, inteligência emocional e liderança devem caminhar juntas!

Um exemplo acontece quando o colaborador comete um erro grave, colocando um projeto em risco e prejudicando a equipe. Mesmo surpreendido, o gestor precisa acalmar os ânimos e colocar o foco do grupo em resolver o problema, ao mesmo tempo em que gerencia os próprios sentimentos e emoções.

Momentos como esse mostram a importância de manter a calma e não deixar que o nervosismo atrapalhe a situação. Do contrário, a insegurança do líder é refletida no time, e todos se tornam menos capazes de lidar com os problemas.

Neste conteúdo, explicamos por que a inteligência emocional é um componente indispensável para liderança. Leia e descubra como esse fator influencia no crescimento de sua carreira!

O que é inteligência emocional?

A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer sentimentos e emoções, fazendo uma boa gestão desses elementos psicológicos. Com ela, é possível ter mais equilíbrio diante das situações e transmitir segurança para o time.

É um conceito que pode ser visto como parte do lifelong learning. Afinal, entre as dimensões do aprendizado ao longo de toda a vida, estão: ser uma pessoa melhor e conviver de forma mais adequada com as outras pessoas.

Qual é a relação entre inteligência emocional e liderança?

A relação entre inteligência emocional e liderança é percebida em como o estado psicológico do gestor se reflete em seus comportamentos. 

Ao estar bem consigo mesmo, o líder consegue atuar positivamente em relação ao grupo. Isso não quer dizer que o líder não terá momentos difíceis. 

O ponto central da inteligência emocional é conseguir identificar esses sentimentos e emoções, em si mesmo e nos outros, podendo assim desenvolver a melhor estratégia para lidar com o desequilíbrio e evitar que o problema escale.

Um exemplo, nesse sentido, é conseguir entender os insucessos como momentos de aprendizado. Outro é adotar medidas preventivas para que momentos de incerteza não se reflitam em prejuízos à saúde mental, como estresse e ansiedade.

Ao ter inteligência emocional, o líder estará mais apto a cuidar de si mesmo e a conduzir a equipe. Assim, tem mais chances de conquistar a confiança, manter a produtividade e ajudar o grupo a superar momentos difíceis.

O que acontece quando o líder não tem inteligência emocional?

Por outro lado, um líder sem inteligência emocional pode ser um verdadeiro desastre no comando das equipes. Um profissional estressado, nervoso, inseguro, desmotivado, etc., tende a projetar uma conduta contraproducente em suas relações.

Precisar elevar o tom de voz para ser ouvido, perseguir o colaborador e ter relações ruins com os membros da equipe podem ser reflexos do desequilíbrio do líder. Além disso, o profissional pode criar um ambiente ruim para si mesmo e para os demais, prejudicando a saúde mental e desempenho de todos.

Igualmente, em vez de agressivo e nervoso, as dificuldades para gerenciar as emoções e sentimentos podem levar a um comportamento passivo. Isso porque, inteligência emocional e liderança também se relacionam do ponto de vista da automotivação e motivação dos colaboradores.

É importante destacar que, muitas vezes, o gestor tem um potencial não realizado em relação à inteligência emocional. Mesmo que não seja visto como “desequilibrado” ou “passivo”, o desenvolvimento dessa competência pode trazer mais bem-estar para o profissional e melhorar sua gestão de equipes.

Como desenvolver a inteligência emocional?

A inteligência emocional é uma competência que pode ser desenvolvida em diferentes níveis. Em cada uma dessas dimensões, é possível adotar diferentes estratégias.

Em um primeiro nível, o estudo diz respeito à capacidade cognitiva. Entender os processos mentais, conhecer métodos de autocontrole e saber o que observar nos outros são alguns exemplos.

Já o ponto de maior complexidade são as mudanças afetivas. Isto é, existem ajustes ligados a como a pessoa se sente e ao valor que ela dá às coisas, diante de problemas, incerteza, desafios, sucessos e insucessos.

Por fim, em menor grau, existem questões psicomotoras, como o aprendizado de exercícios de respiração, meditação e concentração.

Capacitação profissional

Um ponto importante é que já existem treinamentos e capacitações voltadas para a inteligência emocional e liderança. Assim, o gestor tem um norte mais claro de como desenvolver essa competência.

Em geral, a inteligência emocional será uma das competências necessárias dentro da formação voltada para os gestores. É o que acontece, por exemplo, na liderança exponencial, que exige essa competência para ser utilizada pelo gestor.

Vivências profissionais

Além disso, a inteligência emocional pode ser desenvolvida com vivências. Ao estar inserido em desafios reais e simulados, bem como ter contato com pessoas que já desenvolveram essa competência, as chances de evoluir são muito grandes.

Masterclass Internacional

Entendendo a necessidade de unir esses dois pontos (capacitação e vivência), a UGlocal é focada em masterclasses para desenvolvimento corporativo. Isso é feito no modelo de imersão, em que um tópico é desdobrado de diferentes maneiras ao longo de dois dias de evento.

Nas masterclasses, os profissionais visitam os conhecimentos mais relevantes para lidar com os ambientes empresariais de hoje, em que mudança e incerteza são constantes. E vão além da teoria aprendendo ferramentas para colocar o conhecimento em prática.

Também é uma oportunidade de interagir com os profissionais de excelência no mercado. Os palestrantes e professores convidados são referências em suas áreas, nacional e internacionalmente.

Nesse sentido, os gestores podem estar próximos aos profissionais que vão contribuir para o seu próprio desenvolvimento profissional. Há, por exemplo, momentos destinados ao networking e sessões de perguntas e respostas, em que os participantes podem trocar informações, experiências e contatos.

Sendo assim, tendo acesso a palestras, ferramentas e profissionais que auxiliam no desenvolvimento de competências executivas, será mais fácil unir inteligência emocional e liderança. Outra vantagem desses programas internacionais é possibilitar que o gestor continue o crescimento da carreira.

Para entender como esse modelo funciona, conheça as masterclasses internacionais da UGlocal e seus benefícios para o seu desenvolvimento profissional!

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