O mercado de trabalho sofre mudanças ao longo do tempo, e os profissionais precisam ficar atentos às habilidades do futuro. Ao fazer isso, conseguem sair na frente e ocupar as melhores colocações.
Podemos associar muitas dessas mudanças à tecnologia da informação. Automação de tarefas e análises de dados, por exemplo, já são uma realidade na vida dos gestores.
Além disso, a sociedade pode modificar suas prioridades, influenciando o modo de ser das empresas. É o caso das organizações que discutem temas como sustentabilidade, diversidade, inclusão e saúde no trabalho.
Neste contexto, precisamos ir muito além da aptidão básica do cargo e pensar em competências para se adaptar aos novos desafios. Conheça as 8 habilidades profissionais do futuro e entenda como se desenvolver dentro das novas exigências do mercado de trabalho!
1. Comunicação
Os gestores realizam inúmeras tarefas ligadas à comunicação, que vão desde a orientação sobre fazer o trabalho até escutar o colaborador. Contudo, nem sempre os profissionais dominam essa habilidade.
Por vezes, conseguimos alcançar um cargo de gestão de equipes por apresentar ótimos resultados relacionados às competências técnicas. Assim, quando nos deparamos com a realidade de liderar um time, temos de nos adaptar com competências comportamentais.
No caso da comunicação, o desenvolvimento passa por ser um profissional assertivo. Saber como se colocar e transmitir informações, com respeito e consideração pelos demais, é uma das principais habilidades do futuro. É fácil cair no erro da comunicação agressiva, bem como o de não se posicionar, adotando uma postura passiva diante das situações.
2. Negociação
A negociação é parte do cotidiano dos gestores. Muitas vezes, o profissional estará em meio a diversos interesses que precisam convergir para que os resultados sejam alcançados.
Um colaborador, por exemplo, pode ser obrigado a fazer uma tarefa. Porém, se essa é uma abordagem constante, sem considerar as necessidades do liderado, a tendência é o desgaste, insatisfação e desengajamento. E, enquanto gestores, dependemos da produtividade da equipe.
É comum que existam pessoas a quem o gestor se reporta. Para citar alguns deles, o relacionamento profissional com sócios, diretores, parceiros de negócios, fornecedores e clientes, cria contextos em que é preciso negociar soluções, contratos, vendas, orçamentos, etc.
Por isso, a negociação é uma habilidade indispensável, especialmente quando realizada no modelo ganha-ganha. Nele, conseguimos conciliar os interesses em jogo, entendendo e satisfazendo as necessidades de ambos os envolvidos.
3. Liderança
A capacidade de mobilizar as pessoas em prol de objetivos é outra habilidade do futuro. Enquanto gestores, precisamos ir além dos poderes do cargo, motivando, engajando e inspirando as pessoas.
Uma boa liderança cria um contexto mais favorável à produtividade, inovação, satisfação do cliente, etc. Isto é, implementar um local de trabalho em que a equipe segue porque assim deseja, e não por uma imposição.
Ademais, no processo de desenvolvimento, temos que buscar diferentes estilos de liderança. Há momentos em que precisamos assumir a maior parte das decisões e outros tantos em que o colaborador deve ter mais liberdade, por exemplo.
4. Pensamento crítico
A automação de tarefas eliminou uma série de atividades repetitivas que antes faziam parte das atribuições do gestor. Basta imaginar, por exemplo, quantas planilhas e relatórios deixaram de ser realizadas com os softwares de gestão.
Com a intensificação dessa automação, a tendência é cada vez mais o gestor ser exigido por outras contribuições. Participar da estratégia organizacional, promover a inovação, implementar uma cultura ágil e empreender dentro da empresa são alguns exemplos.
Tudo isso passa por substituir as ações robóticas e padronizadas — que agora são assumidas por “softwares robôs” — pelo pensamento crítico. Portanto, ampliar as leituras, realizar imersões, fazer networking, buscar novas qualificações, conhecer o benchmarking e outras medidas, devem estar no radar.
5. Gerenciamento de pessoas
As empresas encontram dificuldades para encontrar bons profissionais no mercado. E, uma vez que os talentos ingressam nas equipes, o líder precisa tirar o melhor deles, assim como criar condições para que esses profissionais gostem do ambiente de trabalho e queiram permanecer na organização.
Entre as habilidades do futuro, está a capacidade de realizar uma boa gestão de pessoas. Ajudar a selecionar os melhores, integrá-los às equipes, facilitar o desenvolvimento dos talentos e saber incentivar e reconhecer as pessoas no trabalho, por exemplo, são novas atribuições.
6. Inteligência emocional
Novas exigências, mudanças recorrentes, concorrência, problemas no trabalho e diversas outras questões podem afetar o estado mental de qualquer pessoa. Por isso, precisamos aprender como navegar pelas diferentes tempestades de uma empresa, mantendo o equilíbrio em relação aos sentimentos e emoções.
Para isso, os gestores devem dar atenção não apenas à saúde mental dos liderados, mas também ao cuidado consigo mesmo. É fundamental desenvolver técnicas e estratégias para lidar com situações de estresse e evitar que escalem para problemas mais graves.
Essa habilidade profissional, de passar por momentos de adversidade com mais equilíbrio, é chamada de inteligência emocional. Embora algumas pessoas tenham mais facilidade, a competência pode ser aprendida e deve estar entre as metas de desenvolvimento dos gestores.
7. Gestão de tempo
A gestão de tempo também está entre as principais habilidades do futuro. Os gestores estão entre os profissionais mais ocupados e, mesmo com a redução das tarefas repetitivas, surgiram novas demandas para ocupar o espaço deixado pelas atividades anteriores.
A gestão de tempo é a habilidade de otimizar esse recurso para realizar projetos e metas. É uma das principais vantagens competitivas quando comparamos profissionais em busca das mesmas oportunidades. Isso porque, o tempo é um recurso igual para todos, e os que usam melhor esse ativo podem realizar mais tarefas.
Sem contar que, por meio da gestão de tempo, temos mais espaço para o desenvolvimento profissional, cuidados com os colaboradores, equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, entre outros objetivos.
8. Capacitação contínua
As habilidades do futuro junto à atualização das competências técnicas, que também é um processo importante, não serão desenvolvidas de uma hora para outra.
São fruto do lifelong learning. A aprendizagem ao longo de toda vida é fundamental para alcançar as melhores posições no mercado e continuar a trajetória de crescimento, mesmo ocupando a função de executivo ou gestor.
Desenvolvendo habilidades do futuro
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Nesse sentido, as Masterclasses Internacionais são uma poderosa ferramenta para a preparação e desenvolvimento profissional. Nelas, é possível desenvolver habilidades do futuro contextualizadas com temas relevantes para os ambientes de negócios atuais, além de contar com um formato mais adequado para a disponibilidade de tempo dos gestores.
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